Observatório do Trabalho vai auxiliar na construção de políticas públicas de trabalho, emprego e renda mais eficazes em Minas

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Minas Gerais ganha nesta quinta-feira, dia 17, o Observatório do Trabalho, construído pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), em parceria com a Fundação João Pinheiro (FJP), Fundação Jorge Duprat (Fundacentro) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ele servirá como instrumento para produção e disseminação e informações técnicas relevantes sobre o mercado de trabalho e a situação do emprego no Estado.

O Observatório dará também suporte à administração pública e ao setor privado envolvidos na formulação, execução e monitoramento de ações e políticas de emprego, trabalho e renda. Serão disponibilizados, periodicamente, informáticos e boletins conjunturais, elaborados a partir das principais bases de dados da área do trabalho, como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged, do Ministério da Economia), Relação Anual de Informações Sociais (Rais, também do Ministério da Economia) e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua, do IBGE), entre outras.

Além desses documentos, o usuário do Observatório poderá ter acesso a diversos indicadores ligados às temáticas de população, economia, trabalho, educação e políticas públicas. Será disponibilizado também um mapa interativo que traz informações georreferenciadas de Minas Gerais a partir desses indicadores.

“Entender as dinâmicas do mercado de trabalho, por meio da busca de dados e produção de informações, é fundamental para a construção de políticas públicas de qualidade, mais eficientes e adequadas para o contexto que estamos vivendo, sem deixar de lado a relevância para antecipar novas tendências e agir de maneira mais preventiva”, enfatizou Raphael Vasconcelos, subsecretário de Trabalho e Emprego da Sedese, lembrando que contar com esses parceiros será muito importante para a consolidação no governo da aplicação concreta de políticas públicas baseadas em evidências.

Entre os primeiros estudos elaborados estão três Boletins Conjunturais. O primeiro, sobre “Movimentação do mercado de trabalho formal em Minas Gerais, em 2020: os casos das pessoas com deficiência e dos trabalhadores intermitentes e em tempo parcial”. O segundo, sobre “Pandemia aumenta as desigualdades do mercado de trabalho mineiro em 2020”. Já o último destaca o “Trabalho remoto durante a pandemia no Estado de Minas Gerais”.