Trajeto Renda chega a quarta etapa em 26 municípios mineiros

O projeto prevê formar e orientar 3 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social

 

site trajeto rendaIniciado em 2019, o Trajeto Renda chega a sua quarta e última etapa em 2023, em 26 municípios do estado com baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). O projeto está inserido no Programa Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia, faz parte do escopo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) e é parte da estratégia do Governo de Minas para reduzir as múltiplas formas de vulnerabilidades sociais no estado. Este último estágio vai formar e orientar aproximadamente 3 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, com atividades produtivas de diversas áreas como agricultura, corte e costura, confeitaria, artesanato, dentre outras.

Realizado em quatro etapas - Mobilização; Assessoramento Produtivo; Dinâmicas de Comercialização; Formação e Orientação, o Trajeto Renda visa fortalecer o desenvolvimento de atividades produtivas, principalmente, de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social, induzindo a geração de trabalho e renda. Os municípios atendidos neste momento são ligados a oito Diretorias Regionais da Sedese: Almenara, Araçuaí, Governador Valadares, Timóteo, Muriaé, Curvelo, Metropolitana e São João Del Rei.

A primeira ação da equipe responsável pelo projeto é estabelecer contato com gestores municipais, então é formado o Comitê Gestor Local, grupos formados por representantes do poder público do município, sindicatos, associações e membros da sociedade civil. O Comitê auxilia na identificação das potencialidades e demandas locais, com relação às atividades produtivas desenvolvidas no município. A partir daí, é elaborado um diagnóstico que aponta quais atividades serão realizadas pelo projeto e outras formas de produção e geração de renda.

Em fevereiro, foram criados os Comitês Gestores Locais, cujas atividades são realizadas por meio de módulos de treinamento, reuniões com órgãos públicos, sociedade civil organizada e lideranças comunitárias, além da criação de planos de ação contendo as frentes de trabalho que irão orientar a execução do projeto, de acordo com a realidade municipal, como a produção de farinha, em municípios que já tiverem esse potencial produtivo, dentre outros enfoques pactuados no Comitê.

“Nas duas últimas semanas ocorreram reuniões dos Comitês Gestores Locais, com a definição das ações. A partir de abril serão iniciados atendimentos diretos dos beneficiários do projeto, na busca pela ampliação da inclusão produtiva e da renda das famílias em situação de vulnerabilidade social”, explicou Matheus Nascimento, coordenador do projeto Trajeto Renda.

Feito isso, o projeto, em parceria com o município, identifica os beneficiários que combinam com o público da ação. O atendimento direto ao beneficiário começa com o Assessoramento Produtivo, que inclui visitas técnicas, oficinas e outras atividades com o intuito de identificar as necessidades individuais e fomentar a produção dos participantes.

Em seguida, são organizadas dinâmicas de comercialização, como feiras, para impulsionar a venda dos produtos. Também serão elaborados cursos de curta e média duração com intuito de desenvolver habilidades relacionadas à melhoria dos processos produtivos, gestão e desenvolvimento de outros negócios.

É importante destacar que o Trajeto Renda contrata algumas empresas para a sua execução nas localidades. As etapas 1, 2 e 3 são realizadas por uma empresa, que disponibiliza um agente para permanecer continuamente no município durante a execução do projeto. A etapa 4, por sua vez, será realizada por outras empresas, que irão viabilizar os cursos.

O Trabalho

Foi iniciado em 2019, quando atuou nos municípios mais pobres da região de Teófilo Otoni. De acordo com Nascimento, mesmo com a pandemia de covid-19 o trabalho pôde ser desenvolvido com o atendimento de pessoas em vulnerabilidade social.

“Em 2023, a ideia é atender mais de 3 mil pessoas até o final do ano com ações que buscam melhorar a produção e a comercialização nestes municípios. Vale dizer ainda que em 2021 e 2022 o projeto registrou cerca de 8 mil pessoas atendidas. Por isso, estamos trabalhando para contribuir ainda mais para a autonomia das famílias mineiras”, completou.

Para saber mais sobre o programa Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia, e suas principais ações, clique aqui.

Conheça os 26 municípios atendidos nesta etapa do projeto, clique aqui.