Minas Gerais acumula mais de 140 mil postos de trabalho ao longo de 2023

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Investimentos de cerca de R$ 114 bilhões foram atraídos no período

 

cart de trab siteMinas Gerais teve um saldo positivo na criação de postos de trabalho ao longo de 2023, com um total de 140.836 vagas de empregos formais geradas, frutos de 2.587.613 admissões e 2.446.777 desligamentos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) do Governo Federal, divulgados nesta terça-feira (30/1).

Segundo Amanda Carvalho, diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), o alto investimento atraído pelo Governo de Minas reforça o momento favorável aos mineiros.

“Só em 2023, o Governo de Minas atingiu a marca de mais de R$ 114 bilhões de investimentos atraídos. No período foram assinados protocolos de investimentos de 189 projetos que preveem a geração de cerca de 55.000 empregos permanentes em várias regiões de Minas Gerais”, ressaltou.

Os números informados pelo Caged colocaram o estado como o terceiro com o melhor saldo, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, que teve saldo positivo de 160.570 postos gerados e São Paulo, com 390.719 postos.

Amanda ressaltou que o trabalho do governo estadual implantado desde 2019 tem colhido os frutos ao longo desse período.

“Desde 2019, o Governo de Minas vem atuado com o objetivo de proporcionar um crescimento econômico sustentável na geração de empregos, por meio da atração de investimentos em diversos municípios, com vistas a impulsionar a economia local, implicando assim na melhora de condição de vida dos mineiros”, garantiu.

Dezembro

Com relação aos dados do Caged somente do mês de dezembro, Minas computou saldo negativo, como ocorre tradicionalmente em todo o país. Foram 162.415 admissões e 208.925 desligamentos, com saldo negativo de 46.510 empregos. Mas, em relação a dezembro de 2022, Minas gerou 1.818 postos de trabalho a mais.

Mesmo assim, o estado segue como o segundo com maior estoque de empregos (4.612.058) do país, atrás somente de São Paulo. O estoque representa a quantidade de pessoas com carteira assinada, empregada tanto no setor público quanto no privado.

Setores

Numa análise setorial ao longo de 2023, os cinco grandes grupamentos econômicos registraram desempenho positivo em Minas. O setor de Serviços liderou com a geração de 87.544 novos postos, seguido por Comércio (23.446), Indústria (15.143), Construção (13.513) e Agropecuária (1.193)

Trabalhadores dos Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados são os que apresentaram maior saldo no acumulado de janeiro a dezembro, com saldo de 52.762 empregos gerados. Sobre o perfil dos empregados, nota-se o maior número de contratações para mulheres de 18 a 24 anos, com Ensino Médio Completo.

Números do país

Minas Gerais contribuiu para os números positivos do Brasil, que registrou um saldo positivo de 1.483.598 de empregos formais em 2023. No acumulado do ano foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.

O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com a criação de 886.256 postos. No Comércio foram criados 276.528 postos; na Construção 158.940; na Indústria, 127.145; e na Agropecuária o saldo foi de 34.762 postos. O salário médio de admissão foi R$ 2.037,94, conforme informações da Agência Brasil.

Por região, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento percentualmente foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.

Diferentemente de Minas, a maioria das vagas criadas em 2023 no país foram preenchidas por homens (840.740). Mulheres ocuparam 642.892 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos, ainda segundo a Agência Brasil.

Assim como Minas, o país registrou saldo negativo na análise somente de dezembro. Foram 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões, ocasionando um saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada, segundo o Caged.