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Sedese firma parceria com a CUFA para atender moradores de vilas e favelas

Um termo de cooperação técnica foi firmado entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a CUFA Minas (Central Única das Favelas) para auxiliar famílias sem renda de 150 vilas e favelas de 24 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, incluindo a capital mineira. O projeto “CUFA contra o vírus” tem o objetivo de minimizar os impactos econômicos e sociais nos lares dessas famílias em decorrência da pandemia da COVID-19. O termo de cooperação tem duração de quatro meses.


A parceria tem como objetivo apoiar o direcionamento mais adequado das doações neste período em que a vulnerabilidade social irá aumentar. “Criamos uma central de inteligência para direcionar as doações dos parceiros que nos procuram de forma mais segura e adequada, para que elas cheguem primeiro aos mais necessitados”, explica a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá.

A Sedese vai atuar por meio de sua área técnica na Subsecretaria de Assistência Social, que vai utilizar sua expertise na gestão de dados públicos do CadÚnico (Cadastro Único), incluindo outros sistemas de informação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para identificar famílias e ajudar a entidade na definição de critérios de vulnerabilidade social.

Nesta mesma ação, para casos de doações para entidades, a Sedese também disponibiliza o banco de instituições de assistência social parceiras para orientar as entregas.

CUFA contra o vírus


Caberá a CUFA Minas a seleção das famílias mais pobres que receberão apoio financeiro de até R$150, itens de higiene, cestas básicas e informação, com o mínimo de contato e respeitando a quarentena. A meta da Cufa Minas é ajudar cerca de 3 mil famílias em 150 Favelas e Periferias já nos próximos dias. Tudo que será ofertado foi garantido pela entidade por meio de doações.

No caso do auxílio financeiro, segundo presidente da Central Única das Favelas em Minas Gerais Francis Henrique, o dinheiro será transformado em vale compras em forma de QR code, enviado por celular para os moradores e poderá ser trocado apenas por itens da cesta básica, produtos de limpeza, gás e higiene pessoal, em mercados cadastrados dentro das comunidades.

De acordo com Francis Santos, o impacto das doações deverá atingir mais de 15 mil pessoas. Segundo ele, os auxílios serão destinados prioritariamente às mães solteiras e ou arrimo de família, aos desempregados, aos trabalhadores informais que não estão nos cadastros dos governos federal e estadual e já estão passando fome, em decorrência dos decretos de restrição. "Temos urgência em atender essas famílias que já estão em situação de bastante vulnerabilidade", reiterou.

Ainda segundo o presidente da CUFA Minas, a parceria com o Estado amplia o acesso a quem mais precisa, além de fortalecer a ação. "A parceria do Estado com terceiro setor é vital no sentido de chegar aos locais e famílias com mais rapidez para reduzir os impactos de uma situação tão grave. Esta é uma luta de nós todos e somente juntos vamos vencer esta pandemia", enfatizou. Para ajudar ou obter mais informações, o interessado deverá acessar o site www.cufaminas.org


Campanha

Uma pesquisa recente do instituto Data Favela, aponta que 47% das 13,6 milhões de pessoas que moram em favelas no Brasil são profissionais autônomos. Muitas dessas pessoas vivem em total informalidade e não estão no Cadastro Único do governo federal. Com base nestas constatações, a CUFA criou a ação humanitária em rede nacional com a adesão de grandes artistas, com a hashtag #favelacontraovirus. Em Minas Gerais, a ação utiliza ferramentas digitais para arrecadação e distribuição dos recursos sem a necessidade de contato entre as pessoas, reduzindo ao máximo a possibilidade de disseminação da doença no processo. As pessoas podem contribuir com qualquer valor, através de transferência bancária, financiamento coletivo ou comprando um ingresso solidário.

Podcasts ajudam mineiros a enfrentar a pandemia do novo coronavírus

A população mineira já conta com mais um instrumento para auxiliar no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus: os podcasts. Uma parceria do Governo de Minas com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), por meio do Sistema Estadual de Redes em Direitos Humanos (SER-DH) e da Coordenadoria dos Diretos da Pessoa Idosa (Cepid), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), está garantindo a produção dessas mídias para orientar os mineiros sobre as formas de prevenção contra a doença, da necessidade do isolamento social neste momento e de como manter a mente e o corpo saudáveis para enfrentar as atuais dificuldades.

Os podcasts são como um programa de rádio, mas a vantagem é que eles podem ser ouvidos onde e na hora que a pessoa bem entender. Basta, para isso, clicar no play ou baixar a mídia, normalmente de áudio. Três episódios do “Minuto da Pessoa Idosa – Juntos somos mais fortes contra o coronavírus”, fruto dessa parceria do governo com a UFV, já estão à disposição da população no Portal SER-DH. Os podcasts serão enviados também via whatsapp para toda a rede parceira.

De forma descontraída, esses podcasts começam normalmente com um espirro: “Ei, atchim... Xô, Corona!”. No primeiro episódio, a população mineira conta com informações valiosas de como se prevenir contra a doença, tomando cuidados simples como a higienização das mãos, com frequência, com água e sabão, além de evitar tocar as partes do rosto com as mãos sujas. A especialista em Controle de Infecção Hospitalar, Luciene Braga, explica também os riscos de contaminação e dá uma dica importante. “São 20 segundos para esfregar as mãos. Não precisa ficar contando, mas você pode, por exemplo, cantar a música do ‘Parabéns para você’, que dá o tempo certinho”, ensina.

O outro podcast que já está à disposição da população mineira é sobre a necessidade de manter o equilíbrio e a saúde mental durante esse período de isolamento social. A psicóloga Mariana Nascimento, da Universidade Federal de Viçosa, salienta que é necessário ter acesso a informações verdadeiras sobre o assunto e que, para isso, as pessoas devem buscar fontes confiáveis, que devem ser limitadas também a no máximo duas vezes por dia. “O isolamento é social, não precisa ser afetivo. Podemos e devemos manter o vínculo afetivo mesmo sem a presença física. Então, é muito importante neste momento manter a comunicação com amigos e familiares, mas por telefone, de forma regular, para manifestar suas emoções e trocar informações acerca do período. Compartilhar aquilo que está sendo difícil neste momento e aquilo que tem dado certo também”, salienta a especialistas, para que as pessoas evitem a ansiedade.

O terceiro programa fala das dificuldades e alerta a população sobre a necessidade do isolamento social neste momento, como forma simples e fundamental para conter o avanço do coronavírus no Estado. A doutora Vilmara Fialho, médica da família e comunidade e também professora da UFV, lembra que o Brasil está em um momento de transmissão comunitária da doença. “Como os idosos complicam mais, eles serão mais casos que demandarão internações, principalmente em UTI. Com a sobrecarga no sistema, mais pessoas morrerão, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos. E a medida que a gente mais tem para diminuir esse risco é o isolamento social e, consequentemente, ficar em casa”, enfatiza, lembrando que a taxa geral de letalidade do vírus em geral é de 2% a 3%, mas que entre a população idosa pode variar de 8% a 15%.

Todos as mídias já disponíveis trazem também dicas importantes como não descuidar da alimentação nesse período do isolamento social, tomar ao menos 15 minutos de sol por dia e não abrir mão de uma boa alimentação, para fortalecer o sistema imunológico. Beba também bastante água, durma bem e evite cigarros e bebidas alcoólicas. Especialmente para os mais idosos, peça ao vizinho mais jovem para fazer as compras e ligue para a farmácia para que entreguem os medicamentos de uso diário em casa. E lembre-se: esta fase a gente vai passar por ela. E juntos somos mais fortes contra o coronavírus.

Os podcasts podem ser ouvidos de três formas: via site, clicando em play e escutando automaticamente, via download, clicando no botão direito e salvando o link no computador, ou via Feed, instalando um agregador de podcast em seu computador ou smartphone.

Sedese e UFV levam apoio técnico a municípios para minimizar efeitos da Covid-19 na população economicamente vulnerável e população idosa

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) se uniram para levar apoio técnico aos municípios mineiros para minimizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) entre o público idoso e população vulnerável. Por meio da Coordenadoria dos Direitos da Pessoa Idosa (Cepid), da Subsecretaria de Direitos Humanos da Sedese e do corpo técnico da universidade foram elaborados documentos orientadores para os gestores municipais para garantir a criação da Rede de Apoio à Pessoa Idosa e da Rede de Solidariedade, disponíveis aqui e aqui

         A primeira busca minimizar os efeitos da Covid para a população idosa – grupo com índice de letalidade - por meio da assistência qualificada, de forma física e remota, observando todas as medidas de segurança. Já a Rede de Solidariedade vai assegurar o atendimento a esse público que se encontra em situação de vulnerabilidade econômica, com a arrecadação e distribuição de donativos. Hoje, com as medidas de distanciamento social, muitos idosos se deparam com dificuldades para manter os cuidados básicos como alimentação e a própria aquisição de materiais de higiene pessoal e para limpeza.

         Com a parceria, a ideia é que estes instrumentos sejam disponibilizados para os municípios como forma de apoio aos gestores e servidores públicos municipais para, voluntariamente, implantarem os planos emergenciais para minimizar os impactos causados pela Covid-19. Estes documentos podem ser adaptados à realidade de cada município e buscam estimular a ação coordenada pelo poder público e apoiada por uma rede de voluntários e parceiros, de forma a garantir a segurança de todos os envolvidos e assegurar que todas as pessoas em situação de vulnerabilidade sejam atendidas.

     Além da disponibilização dos documentos orientadores, especialistas da UFV, nas áreas de gestão e políticas públicas, envelhecimento e saúde, fornecerão suporte técnico aos municípios mineiros interessados, por meio do email, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e ainda, disponibilizarão materiais em Direitos Humanos (como áudios, vídeos e textos), que ficarão disponíveis no Portal SER-DH (serdh.mg.gov.br) da Sedese. A ideia da Sedese e da universidade é reunir um contingente de profissionais e voluntários para enfrentar os desafios, tudo isso em formato de rede de apoio.

Os idosos estão suscetíveis a apresentar problemas mais graves após a contaminação pela doença, especialmente aqueles com 80 anos ou mais, em geral já acometidos por outras enfermidades. Minas tem hoje 21,1 milhões de pessoas. A expectativa, segundo dados da Fundação João Pinheiro de 2018, é de que nos próximos 20 anos 1/3 da população esteja neste grupo etário. Estima-se que, atualmente, no Estado 438.860 pessoas idosas vivam sozinhas e dependam da colaboração da família, de amigos e de vizinhos para manter o distanciamento social, como medida de enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Acesse o Informativo aos municípios para execução da Rede de Apoio à Pessoa Idosa e da Rede de Solidariedade e também o documento com os canais de comunicação para servidores e voluntários das Redes.

Nota de adiamento - XXI Grupo de Formação em Direitos Humanos

Em virtude da pandemia do Coronavírus (Covid-19), que levou Minas Gerais decretar situação de emergência no Estado, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Escola de Formação em Direitos Humanos (EFDH), informa que foi adiada a 21ª edição do Grupo de Formação em Direitos Humanos, realizada em parceria a Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais, Campus Belo Horizonte.

O chamamento público para o Grupo estava previsto para este mês de abril, portanto, diante deste cenário de pandemia será feito um estudo de viabilidade para a realização do Grupo de Formação em Direitos Humanos ainda em 2020.

O Grupo de Formação tem como objetivo trazer a discussão de grandes temas de direitos humanos, promover a ressignificação do seu conceito e promover a cultura da paz, por meio de ações de educação e promoção em direitos humanos.

Dentre os temas a serem trabalhados nesse processo formativo, destaca-se a relação entre direitos humanos e o Estado, a compreensão do papel da sociedade civil na proteção desses direitos e análise temática de direitos específicos.

A Escola de Formação em Direitos Humanos (EFDH) reafirma seu compromisso com a educação em direitos humanos e permanece com a oferta de cursos de qualidade e de maneira gratuita na modalidade a distância.

Consulte o cronograma das capacitações.

Ex-alunos da Utramig no combate ao Coronavírus

A orientação da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde de Minas Gerais para vencer pandemia é clara: fique em casa, se for possível. Mas muitos profissionais, ao contrário, precisam enfrentar desafios diários, pois trabalham em funções fundamentais para que a sociedade atravesse essa crise. “A experiência de fazer parte neste quadro da pandemia é continuar com nosso objetivo principal, que é preservar vidas”, assinala Bruno Borges Alves, técnico em Enfermagem do Hospital Universitário de Juiz de Fora e ex-aluno da Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig). Ele ressalta que o técnico deve “se enxergar como peça importante de um tabuleiro, e se unir nesta batalha que não venceremos sozinhos, mas com todo corpo hospitalar”.

Além de Bruno, diversos outros profissionais formados nos cursos técnicos da Utramig estão lidando diariamente com os riscos da Covid-19. “Está sendo um trabalho difícil e desgastante, pelo volume de trabalho e estresse que tudo isso acaba gerando em todos os setores do hospital”, analisa Olivando Marques Prado, técnico em Eletrônica na Santa Casa de Belo Horizonte. Ele avalia que as principais dificuldades “são as precauções que devemos tomar com as pessoas mais próximas, como parentes e filhos. O distanciamento não é fácil”. Olivando afirma que sabe dos riscos que corre, “mas o trabalho de técnico de equipamentos biomédicos é de fundamental importância para que todos os setores continuem atendendo os pacientes com excelência, mantendo todos os equipamentos funcionando e em bom estado.

A técnica de Enfermagem Renata Dilvana Silva Mendes trabalha no Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, em Belo Horizonte, e relata que é uma situação totalmente nova e inesperada, pois “até os médicos têm medo do que está acontecendo”. Ela explica que uma preocupação é que não é possível distinguir com facilidade quem está com o vírus, “afinal, até que se prove o contrário, todos estão infectados”.

Laiani Silva Oliveira, técnica em Análises Clínicas, diz que é assustador ver a proporção da pandemia, mas enfatiza que “é satisfatório estar na linha de frente, porque quem está na área da saúde está por amor, para cuidar”. Ela conta que está trabalhando na triagem das amostras, “pronta para as situações que podem acontecer, para ajudar as pessoas”.

Os profissionais relatam que muita gente ainda não se deu conta da realidade da pandemia. “A maior dificuldade que estamos enfrentando é que as pessoas não acreditam na gravidade do vírus”, desabafa Cíntia Meire Costa, técnica em Enfermagem, que atende urgência e emergência na UPA Santa Terezinha, em Belo Horizonte. “As pessoas não estão acreditando muito no que vai acontecer”, alerta. Cíntia diz que são os técnicos em Enfermagem que fazem o primeiro atendimento, uma triagem, aos pacientes que chegam com sintomas. Para esse atendimento, segundo ela, os profissionais estão com atenção redobrada. “Nós estamos trabalhando com capote, máscara, óculos, touca e luvas”.

Formação Técnica

Os profissionais destacam que a formação técnica de excelência ofertada pela Utramig tem sido o diferencial para eles neste momento. “Todo trabalho quando se tem uma bagagem de conhecimento fica fácil, no sentido de que temos um norteador e não ser um tiro no escuro”, destaca Bruno Borges Alves.

Olivando também elogia o aprendizado. “O conhecimento adquirido no curso de Eletrônica na Utramig me capacitou a desenvolver meu trabalho como técnico em equipamentos biomédicos da melhor forma. Ótimos professores me deram a oportunidade de atuar na área da saúde, o que é muito gratificante”.

Cintia diz agradecer à Utramig, “porque tive bons professores, que me deram a base de higienização de mãos, de cuidados com o paciente, que tem sido um diferencial”. Ela acrescenta que “uma coisa importante que tem que ser dita é que aprendi na Utramig uma palavra que uso muito no meu campo de trabalho hoje: empatia. Não tem como cuidarmos do outro com excelência se não nos colocarmos em seu lugar”, elogia.

Conselho

Os profissionais que estão na lida diária no combate ao Coronavírus têm o mesmo conselho para as pessoas: fique em casa, se possível. “Tudo tem o seu tempo e neste momento o melhor a se fazer é se resguardar e proteger a você e aos seus”, endossa Bruno.

Durante o período de quarentena em razão da pandemia, a Utramig oferece uma lista de cursos e formações on-line gratuitos, como alternativas de aprimoramento em sua plataforma virtual nas áreas de informática, desenvolvimento web, gestão empresarial e da qualidade, elaboração de projetos, entre outros. Os concluintes podem obter certificados também de forma gratuita. Acesse o site: http://ead.utramig.mg.gov.br/ead2/course/index.php?categoryid=2

 

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