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Governo defende continuidade de repasses na 15ª Conferência Estadual de Assistência Social de Minas Gerais

Encontro realizado em Caeté teve como tema o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) no estado 

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Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), destacou a importância da continuidade de recursos para a Assistência Social no estado durante a 15ª Conferência Estadual de Assistência Social de Minas Gerais.

A iniciativa reuniu cerca de mil pessoas durante três dias (de 30/10 a 1/11)  em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e teve como principal tema o Sistema Único de Assistência Social (Suas), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e gerenciado pelo poder público e pela sociedade civil com a missão organizar os serviços de assistência social no país.

Com o tema “O Suas que temos e o Suas que queremos” e foco nos “Caminhos de Participação Social para Reestabelecer a Cidadania”, o evento movimentou o cenário da assistência social mineira.

Secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá destacou, em seu discurso, a importância da PEC 383/17, que vincula, constitucionalmente, recursos para a Assistência Social.

“Temos que aprovar a PEC 383. Vamos nos unir e garantir a continuidade do repasse de todos os fundos”, frisou.

Ela também homenageou a assistente social e gestora pública, Simone Albuquerque, falecida em outubro. “Simone foi responsável pela constituição do Suas, figura central quando se fala em Suas. Pensamos em fazer um minuto de silêncio, mas vamos assistir a um vídeo e nos lembrar dela com alegria, assim como ela era.”

 

Após a transmissão do vídeo, a secretária falou sobre o encontro: “a realização da conferência é um momento importante para aprofundar ainda mais o modo de funcionamento dos programas existentes em Minas, além de aproximar os municípios do estado com trocas de experiências”, ressaltou.

Parcerias 

A conferência é organizada em parceria entre a Sedese e o Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas-MG).

Presidente do Ceas, Arlete Almeida destacou que a conferência desafia a Assistência Social a dizer qual é o Suas desejado. "Estaremos aqui esses dias para dizer isso. E esse Suas que queremos não é responsabilidade só do governo, não é só responsabilidade do conselho estadual. O Suas que queremos só vai se tornar real se continuarmos na luta de reconhecer quem precisa dessa política”, afirmou.

Subsecretária de Assistência Social da Sedese, Mariana Franco citou o desenvolvimento de ações no estado, mas reconheceu que ainda há muito a ser feito.

“A gente já tem muitas ações em andamento, só que diante do universo e da nossa demanda, sabemos que ainda temos muita coisa para fazer. É importante ressaltar a presença de todas as esferas aqui para esses três dias de trabalho, com intensas discussões e de votação de propostas, que serão levadas para a conferência nacional”, lembrou.

O Governo Federal participu do debate, representado pelo secretário nacional de Assistência Social, André Quintão. “A implantação do Suas no Brasil tem muito a ver com esse querido estado de Minas Gerais. Em toda a sua rede, todos contribuem muito para o fortalecimento do Suas em nosso país". 

Quintão registrou ainda a necessidade de agilidade na implantação das políticas públicas. "Esse trabalho de reconstrução já começou, temos pressa porque, infelizmente, temos 33 milhões de pessoas passando fome em nosso país. Esse trabalho de reconstrução mira uma ação articulada, com enfrentamento da fome e da pobreza, e o Suas tem muito a contribuir”.

Alcance

Gestora de assistência social de Santo Antônio do Itambé, Eliane Araújo reforçou a importância da conferência como momento para validar um aspecto essencial da política da assistência, a territorialização. 

“Este é o momento de ouvir os municípios de pequeno, de médio e de grande porte, de reconhecer a diversidade que nosso estado de Minas Gerais tem e validar as necessidades do nosso público, de nossos usuários da política de assistência”.

Eliane afirma ainda que é um momento extremamente participativo e democrático, em que se constrói uma direção participativa da população com a presença de todas as instâncias que realizam a política de assistência.

“É hora de garantia de direitos e de defesa de que o território faz uma política coerente, com respeito à diversidade mineira”.

 

Andrea Aparecida Felipe, que é usuária do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Nepomuceno, vê a conferência como oportunidade para que todos os usuários da política de assistência social busquem seus direitos. 

 “Essa participação é importante para todos os segmentos da assistência social. Que esse encontro sirva para que todos aqueles que não participaram das pré-conferências na sua cidade, para chegar a essa etapa estadual, possam ver o quanto é importante essa discussão”.

Objetivo

Ao longo dos três dias de trabalho, cerca de 900 delegados eleitos durante as pré-conferências discutiram e aprovaram deliberações (ações da política de Assistência Social) para o estado; discutiram e aprovaram propostas de deliberação que serão enviadas para a Conferência Nacional de Assistência Social; elegeram delegados para a etapa nacional; e realizaram a eleição para escolha dos representantes da sociedade civil e governamentais para composição do Conselho Estadual de Assistência Social, mandato 2023-2025.

Oficinas 

A programação também contou com oficinas temáticas para elaboração de propostas de deliberação. Com muita discussão produtiva, os cinco eixos temáticos em pauta embasaram propostas para a área.

Foram eles: Financiamento; Controle Social; Articulação entre os Segmentos; Serviços Programas e Projetos, Benefício e Transferência de Renda.

Eleição para composição do Ceas e votação de deliberações para o estado, além da apresentação da delegação mineira para a Conferência Nacional de Assistência Social encerraram a programação.

Homenagem

Também durante a conferência a Câmara Municipal de Belo Horizonte homenageou a conselheira Maria Bayão pelos anos de dedicação ao controle social do Suas. 

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Sedese e CEI formalizam primeira Rede de Apoio à Pessoa Idosa do Brasil

Rapi de Minas Gerais oficializa parceria entre Estado, universidades, terceiro setor e instituições públicas e privadas

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), o Conselho Estadual da Pessoa Idosa (CEI) e representantes de várias instituições públicas e privadas formalizaram, nesta terça-feira (31/10), a composição e o funcionamento da Rede de Apoio à Pessoa Idosa (Rapi) de Minas Gerais, iniciativa inédita no Brasil.

A assinatura do Termo de Adesão ocorreu na Cidade Administrativa de Minas Gerais e contou com a presença de autoridades como a secretária Elizabeth Jucá, que falou sobre a importância desta realização, uma vez que o Brasil tem, hoje, 15% de sua população composta por pessoas idosas.

“Esta será a primeira Rede de Apoio à Pessoa Idosa criada no Brasil, e isso é muito bom, mas nos traz uma responsabilidade muito grande, pois temos de dar o exemplo. Temos que dar as mãos, o poder público e o terceiro setor, para termos políticas públicas mais assertivas”.

Elizabeth Jucá ressaltou ainda a importância da adesão das 14 instituições nessa Rede, o que reforça o compromisso do Governo de Minas em colocar a pessoa idosa como prioridade. “A academia é importante, o terceiro setor, cada projeto de vocês é importante para fortalecermos essa política em Minas Gerais”, finalizou.

Iniciativa

A Rapi foi criada com o objetivo de proporcionar a inovação e o desenvolvimento de produção de conteúdos e materiais para auxiliar e capacitar os servidores e serviços voltados para a pessoa idosa em Minas Gerais e, também, para promover e proteger os direitos da pessoa idosa no estado.

Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos, reafirmou que a Rede foi constituída de forma muito orgânica, com pessoas que se aproximaram com o mesmo objetivo. “Tenho certeza que a Rapi de Minas Gerais pode ser referência para os outros estados e é isso que queremos. É o que contamos com cada um de vocês”, frisou.

Mais autoridades

Simone Martins, professora da Universidade Federal de Viçosa, relatou que a Rede teve início em um momento difícil de pandemia, mas que possibilitou unir diversos parceiros com interesses comuns e voltados não só para superar os desafios que se apresentaram nessa crise sanitária, mas também para contribuir com o fortalecimento das políticas e ampliação dos direitos da população idosa. 

“Nossa universidade se considera uma amiga da pessoa idosa, temos feito inúmeros trabalhos na pesquisa, no ensino, na extensão, na inovação, que dizem respeito ao fortalecimento dessa pauta. É uma honra estar aqui para participar desse evento, que é um marco e abre outras possibilidades em toda Minas Gerais”, destacou. 

Rodrigo Marques da Costa, diretor Estadual de Políticas para a Pessoa Idosa, reforçou que a Rede de Apoio é uma governança colaborativa e faz parte de um processo de construção coletiva. “Sem esses atores, não conseguimos construir uma política pública sólida, com ações que vão atingir a população idosa, na garantia dos seus direitos. Esse é o momento oportuno para que a gente una esforços para garantir que a população idosa viva com mais dignidade”, completou. 

Conforme Costa afirmou, a Rapi é composta por entidades públicas e privadas, além de organizações sociais com capacidade acadêmica e/ou técnica atestada para a temática da pessoa idosa. Em Minas Gerais, ela é aberta e se caracteriza como governança colaborativa, reunindo atores da sociedade civil e do estado em prol do bem coletivo. 

Fazem parte da Rapi-MG as seguintes instituições: 

1. RIAMM - Brasil  

2. Instituição Espírita Lar de Marcos 

3. ABA - Associação Beneficente Ágape 

4. David Sackett - Institute - Doutor Gilmar Reis - PUC Minas 

5. Pró reitoria de Extensão e pós-graduação em Gerontologia da PUC Minas 

6. Respirar Consultoria em Gerontologia  

7. Gal Rosa Consultoria em Longevidade 

8. Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais – Cemais 

9. Grupo de Trabalho Espaços Deliberativos e Governança Pública (Gegop-UFV) 

10. Conselho Metropolitano de Belo Horizonte da Sociedade São Vicente de Paulo 

11. OAB Contagem – Comissão de Direitos da Pessoa Idosa  

12. Instituto Esperança  

13. FA-VELA 

14. Frente Nacional de Fortalecimento a ILPI e Frente Cuidadosa 

Mais informações sobre a Rapi-MG podem ser encontradas neste site

 

Minas Gerais registra saldo positivo de empregos gerados pelo oitavo mês consecutivo

Dados do Caged de setembro apontam 12.631 vagas de trabalho formais criadas no período

WhatsApp Image 2023 10 30 at 17.16.32De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do mês de setembro, Minas Gerais registrou o oitavo saldo positivo consecutivo do ano, com 12.631 empregos formais criados no período. Esse foi um resultado com base em 208.504 admissões e 195.873 desligamentos.

No acumulado de janeiro a setembro de 2023 foram gerados 183.414 postos de empregos formais em Minas Gerais. Resultado de 2.012.317 admissões e 1.828.903 desligamentos.

Minas segue como o segundo estado com maior estoque de empregos (4.654.636) do país, atrás somente de São Paulo. O estoque representa a quantidade de pessoas com carteira assinada, empregada tanto no setor público quanto no privado.

Iolanda Benfica Blaso, analista de políticas públicas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), faz uma análise do cenário.

“De acordo com o Caged, esse é o oitavo saldo positivo registrado pelo estado. Essa é uma importante ferramenta de acompanhamento da evolução econômica em todo o país. Minas Gerais gerou mais de 12.600 postos de empregos formais em setembro. Ao longo de todo o ano, Minas gerou mais de 183.000 novos postos de trabalho. O setor de serviços representa quase metade desse saldo positivo, seguido pelo setor de construção, com 19%, depois de indústria, que representa 17% dessa fatia”, explicou.

No comparativo com os demais estados do país, Minas foi o quinto com a maior quantidade de empregos gerados, atrás somente de São Paulo (+47.306), Rio de Janeiro (+17.998), Pernambuco (+18.864) e Alagoas (+16.160).

Numa análise setorial, quatro dos grandes grupamentos econômicos registraram desempenho positivo ao longo do mês de referência, com exceção da Agropecuária. O setor de Serviços liderou com a geração de 8.843 novos postos, seguido por Comércio (4.670), Construção (2.435) e Indústria (1.993). Já a Agropecuária apresentou saldo de -5.315 postos.

Referente aos resultados parciais de 2023, todos os grandes grupamentos econômicos apresentam crescimento, com destaque para o setor de Serviços, responsável pela geração de 89.030 novos postos.

As categorias de Trabalhadores dos Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados são os que apresentaram maior saldo no mês de setembro, com saldo de 7.048 empregos gerados. Sobre o perfil dos empregados, nota-se o maior número de contratações para mulheres de 18 a 24 anos, com Ensino Médio Completo.

Jemg abre inscrições para definir municípios-sede da edição de 2024

Propostas para receber etapas microrregionais, regionais e estadual podem ser enviadas até 20/11

foto jemgA Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), por meio da Subsecretaria de Esportes (Subesp), em parceria com Secretaria de Estado de Educação (SEE), divulgou, no site institucional da competição, os Projetos de Sediamento da edição 2024 dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg).

Os municípios interessados em receber a competição, seja da etapa microrregional, regional ou estadual, já podem preencher os requisitos e enviar propostas até 20/11. Na aba Documentos/Projetos de Sediamento estão disponíveis os Projetos das três etapas. As propostas, devidamente assinada(s), devem ser enviadas para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até a data em questão.

Os projetos também poderão ser enviados ou entregues no seguinte endereço: Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (Feemg), Rua Boaventura, 754, Indaiá, Belo Horizonte - MG, CEP 31270-020.

Conteúdo

Os documentos estabelecem as exigências mínimas de pessoal e de infraestrutura dos locais de competição, além de alojamentos, hotéis e restaurantes, por exemplo, necessários para receber estudantes-atletas de 12 a 17 anos, de escolas públicas e particulares do estado.

O Projeto de Sediamento disponibilizado contém todas as orientações para os gestores locais pleitearem o recebimento da competição em suas respectivas cidades.

A diretora de Incentivo ao Desporto Educacional da Sedese, Fernanda Alves Batista, incentiva os municípios a enviarem seus projetos para as etapas dos Jogos. “Esta é uma grande oportunidade para o município potencializar o esporte da região, além de gerar renda, movimentar a economia e o turismo local”, afirma. Os municípios escolhidos ainda pontuam no ICMS Esportivo.

O Jemg é uma iniciativa da Sedese, por meio da Subesp, em parceria com a SEE. A execução técnica é de responsabilidade da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (Feemg).

Entidades civis são convocadas a participarem de chamamento sobre o Cedif

Conselho Estadual de Direitos Difusos vai selecionar três associações para comporem o grupo no biênio 2024-2026

cedifO Conselho Estadual de Direitos Difusos (Cedif), publicou, no Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais, um edital de chamamento de entidades civis para participarem do grupo por dois anos, no biênio 2024-2026. Clique aqui e veja a publicação do dia 28 de outubro.

De acordo com o edital serão selecionadas três entidades civis, que passarão a integrar o Cedif. Poderão concorrer às vagas as entidades com sede e área de atuação no estado, que estejam constituídas há pelo menos um ano e que tenham incluídas dentre as suas finalidades estatutárias e institucionais a proteção ao meio ambiente ou ao consumidor, ao patrimônio artístico, estético, histórico, cultural, turístico e paisagístico.

Caberá às entidades civis, nos termos dos artigos 8º e 9º do Decreto 48.251, de 9 de agosto de 2021, deliberar acerca de políticas, diretrizes e ações que viabilizem a reparação dos danos ocorridos e a devida aplicação dos recursos recebidos. Elas também terão de definir, anualmente, os principais critérios para seleção de programas e projetos financiados pelo Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos (Fundif), observada a necessária correlação com os indicativos presentes na Lei 14.086, de 2001.

 

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